Da Essência do Além-mar
Aos negros e negras desta nação-continente...
E deste lado do Atlântico ouço o toar
Dos tambores sagrados de Angola.
Trazendo nas plagas de cada rufar
A essência ancestral quilombola.
E do ilê posso ver no olhar vasto,
Daqueles que quase nunca são vistos,
A imensidão da alma Malê, Nagô, Jêje e Banto.
Que a história parece tomar por esquecidos...
E este solo abençoado apresa as lágrimas do teu pranto,
Como a herança do sofrimento e das dores do passado...
Quando em luta plena se lançou, para nunca mais ser subjugado.
E agora, a verdade plena ecoa livre em teu canto!
Revelando uma nação tropical imersa em mágica,
Pois além de América e Europa, tens na essência, muito de África.
Cruz das almas, 20 de Setembro de 2013.
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